objetivos do nac (post fixo)

•fevereiro 12, 2009 • 1 Comentário

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1 – Documentar o cinema de Cascavel, com o arquivo de textos, imagens e vídeos;
2 – Promover a exibição, a discussão e o estudo de filmes no município;
3 – Promover palestras, cursos e oficinas que envolvam a área cinematográfica;
4 – Incentivar, divulgar e assessorar as produções cascavelenses;
5 – Auxiliar o município e outras entidades em ações voltadas ao cinema.
**Mais informações sobre o projeto em Núcleo ALT do Cinema no menu ao lado.

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2008 | Fotos | Ilha D’Oeste

•agosto 11, 2009 • Deixe um comentário

Fotos da gravação da participação especial da atriz Tays Villaca, no documentário cascavelense Ilha D’Oeste.

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2009 | videopoesia | poema do oprimido I

•agosto 11, 2009 • Deixe um comentário

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Videopoesia “Poema do Oprimido I”, do artista plástico cascavelense Jeferson Kaibers.

26-07-2009 | Gazeta ALT | Coluna de Cinema – 14

•agosto 11, 2009 • Deixe um comentário

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Coluna de Cinema do Gazeta ALT
Veículo: Gazeta do Paraná – caderno Gazeta ALT, edição 75. p7.
Data de publicação: 26-07-2009
Download: Original no Gazeta ALT e PDF no site gazetaalt.com

Ilha D’Oeste
Na segunda-feira estarão disponíveis no blogue do Núcleo ALT de Cinema, no arquivo de imagem, uma série de fotografias dos bastidores das gravações de Ilha D’Oeste, documentário cascavelense de Jeferson Richetti, Douglas Menegazzi, Andressa Morais, Lucas Nonose e Renan Menezes. As imagens são da participação especial da atriz Tays Villaca, que interpreta a poesia Ilhas Afortunadas, de Fernando Pessoa, e um trecho de O Alienista, de Machado de Assis. O audiovisual de 2008 é o único trabalho até o momento a discutir as dificuldades em se fazer cinema em Cascavel. O vídeo na íntegra, a ficha técnica e a matéria publicada pelo ALT sobre a produção também estão disponíveis para visualização gratuita.

Poema do oprimido I
Também há atualização no arquivo de vídeo, com a mais recente videopoesia do acadêmico de filosofia e artista plástico cascavelense Jeferson Kaibers. O trabalho recebe o título de Poema do Oprimido I, com poesia, locução e música do próprio Kaibers e imagens do documentário Debaixo do Sol, de Diego de Oliveira. A amostra do serviço pesado nos canaviais com o texto reflexivo busca discutir a posição dos marginais na sociedade.

Seleção ALT – Intacto (2001), de Juan Carlos Fresnadillo. Nota: 2 de 5.

09-08-2009 | Gazeta ALT | Coluna de Cinema – 16

•agosto 11, 2009 • Deixe um comentário

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Coluna de Cinema do Gazeta ALT
Veículo: Gazeta do Paraná – caderno Gazeta ALT, edição 76. p7.
Data de publicação: 09-08-2009
Download: Original no Gazeta ALT e PDF no site gazetaalt.com

A utopia  de fazer filmes
“Com o filme Humildade conseguimos muito mais do que esperávamos. Não sabemos ainda o nome do próximo filme, mas vai surgir com o andamento do trabalho. O roteiro está  90% elaborado. Será um filme sobre a guerra contra o crack e também sobre as lutas internas que existem em cada um de nós. Serão aproveitadas as paisagens de Cascavel e entre os personagens estão ex-soldados, um humorista fracassado, um poeta, um viciado em crack e o Moleque, é claro, o cachorro protagonista do filme Humildade. Ele volta à cena em uma das cenas finais. ‘A felicidade pode ser inventada, mas você tem que assumir as consequências’”, por Clodoaldo Cristofoli, diretor de Humildade.

Seleção ALT – Alta Fidelidade (1999), de Stephen Frears. Nota: 5/5

03-07-2009 | Jornal Hoje | Produção cascavelense nas telas

•julho 20, 2009 • Deixe um comentário

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Matéria: Produção cascavelense nas telas
Escrita por:
Veículo: Jornal Hoje – caderno Variedades, p. 10.
Data de publicação: 03-07-2009

Dois moradores de rua que ganham a vida com a reciclagem é o enredo de Humildade, que tem como foco a verdadeira amizade. O filme será exibido hoje e amanhã com sessões às 9h15, às 15h15 e às 19h15, no Centro Cultural Gilberto Mayer. A entrada custa R$ 1.

A história é de Crawler (Fábio Bernardino) e Thomas (Sandro de Sá), moradores de rua que ganham a vida com a reciclagem que encontram nos lixões da cidade. Com eles, Moleque, o cãozinho travesso da raça Border Collie, a raça mais inteligente que existe, vive o drama de ser atropelado para salvar Alícia. Entra em cena o Guru (Sérgio Luiz Zandoná), que engana Crawler, bandidos atrapalhados, e o Gnomo (Gilmar Martins dos Santos) com a missão de unir os amigos novamente.

O longa-metragem foi produzido entre 2008 e 2009 em Cascavel. “Para realizar as filmagens foi necessário acompanhar de perto a vida de diversos moradores de rua. A partir dessa análise é que foi possível criar o roteiro e passar aos atores a melhor forma de interpretar com alegria a vida de quem sofre tanto”, conta o diretor Clodoaldo Cristofoli.

A película já teve uma pré-estréia em dezembro de 2008, mas este ano foi editado novamente e tem algumas inovações. “Fizemos algumas mudanças na composição toda, tenho certeza que agora está bem melhor, por isso quero convidar a todos para prestigiar mais uma vez essa produção”, convida Clodoaldo.

O orçamento foi de R$ 30 mil. “Provamos que a população tem capacidade de fazer cinema com poucos recursos. A gente pode revelar grandes escritores, atores, diretores e toda gama da profissão. O que falta é a iniciativa para mudar”, comenta o diretor.

04-07-2009 | Gazeta do Paraná | Oficina quer movimentar Cascavel

•julho 20, 2009 • Deixe um comentário

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Matéria: Oficina quer movimentar Cascavel
Escrita por: Silvio Demétrio
Veículo: Gazeta do Paraná – caderno Biss, p. 1.
Data de publicação: 04-07-2009

Algo de uma paixão teimosa pela sétima arte persiste no coração de Cascavel. A cidade que já chegou a ficar sem nenhuma sala de exibição durante algum tempo hoje vive um constante flerte com as imagens em movimento. Personagens de uma luta que nem sempre se coloca sob o foco dos holofotes, cinéfilos, produtores e aficionados pela grande tela mantém viva a paixão como na iniciativa do cineclube Silenzio, nas heróicas produções locais e na vida de profissionais do eixo Rio-São Paulo para ministrar oficinas, transmitindo conhecimento e técnica que começam a fomentar uma inclinação que deve gerar bons frutos.

Recentemente o BISS noticiou a escolha de Giordano Dal Pozzo – aluno de jornalismo da FAG – para passar por um treinamento avançado no Rio de Janeiro depois de participado de uma oficina de produção cinematográfica que aconteceu no começo do ano em Cascavel. Atualmente Dal Pozzo está integrando o time de produções com técnicos e diretores de renome, acumulando conhecimento que deve ser difundido por aqui: um passo a mais em direção à consolidação desse desejo em se tornar um foco de produções audiovisual que Cascavel exibe toda a vez que o assunto cinema é mencionado em seus circuitos culturais.

Outro momento importante desse processo – mais um passo nesse sentido – é o estabelecimento de um intercâmbio com esses profissionais do Rio e São Paulo que regularmente têm estado em Cascavel para difundir conhecimentos técnicas de produção. Pela segunda vez em Cascavel, o ator e diretor Anderson Lourenço, coordenador da ‘Oficina Cinebrasil’ coordena o curso que acontece entre 5 e 13 de junho em Cascavel. “Acho fundamental esse trabalho de descentralizar um pouco o foco de produção áudio-visual no país. Só assim podemos descobrir novos valores e isto pode acontecer tranquilamente aqui em Cascavel. Acredito muito nisto”, comenta Lourenço. De acordo com o coordenador da oficina, além de técnicas de atuação, também serão abordadas todas as “manhas” que um bom profissional atuante na produção de áudio-visual tem que conhecer para assegurar sucesso em sua carreira. “A oficina é aberta a todos os que se interessam por cinema e TV, em especial para quem está cursando faculdade e que quer se aprofundar nesse mundo fascinante que se produz quando se liga uma câmera’, comenta.

Anderson Lourenço já atuou em novelas como “Senhora do Destino” e “Cobras e Lagartos”, da Rede Globo. Também trabalhou como produtor e diretor assistente do diretor Global Miguel Rodrigues em oficinas de interpretação e direção para TV e cinema em Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC) e Criciúma (SC), além de ministrar aulas na oficina de São Paulo (SP). Também foi assistente diretor de Amauri Giorgio, no filme “Preto no Branco”, com Rocco Pitanga e Felipe Cardoso.

“Toda essa reviravolta que a tecnologia digital provocou no mundo do cinema e da TV tem se mostrado muito positiva. Hoje tudo se tornou muito mais fácil e acessível graças a essa tecnologia. Assim o cinema se democratiza e a gente pode trabalhar com um nível e um cuidado de produção fomentando novos pólos de produção Audi-visual”, comenta Lourenço. Ao todo, a oficina que acontece durante essa semana consiste em oito encontros nos quais os participantes vão desenvolver práticas de produção, atuando, gravando, assistindo e discutindo seus avanços dia a dia. “Gosto muito de valorizar a autonomia de cada um e o improviso é fundamental para isto. É fundamental valorizar a singularidade da cada talento”, analisa.

A oficina comporta 470 vagas e acontece de 5 a 13 de julho na produtora de vídeo Action!, na Rua Rio Grande do Sul, 111, centro de Cascavel. As inscrições podem ser feitas diretamente na Produtora ‘Action!’ até segunda-feira. Mais informações pelos telefones (45) 3037-7829 ou (45) 9972-6113.

12-07-2009 | Gazeta ALT | Coluna de Cinema – 12

•julho 14, 2009 • Deixe um comentário

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Coluna de Cinema do Gazeta ALT
Escrita por: Anderson Antikievicz Costa
Veículo: Gazeta do Paraná – caderno Gazeta ALT, edição 73. p7.
Data de publicação: 12-07-2009
Download: Original no Gazeta ALT e PDF no site gazetaalt.com

Arquivo de texto
Na terça-feira termina de ser publicado no blogue do Núcleo ALT de CinemaNúcleo, e, desde o início das atividades, em novembro de 2008, vinha sendo digitado e publicado. Agora, a iniciativa, que já é o maior banco de textos, fotos e vídeos sobre o cinema local, dá mais um passo. as mais de 40 matérias sobre o cinema de Cascavel que fazem parte do arquivo de texto inicial do projeto. A disponibilidade desse arquivo foi um dos pontos motivadores para a criação do

A partir de agora começam a ser pensadas exibições, discussões e oficinas de produção. Sugestões são bem-vindas. Evidentemente, o registro do cinema cascavelense por meio da pesquisa e republicação de matérias continua.

Que Mordomo É Esse?
A comédia caipira Que Mordomo é Esse?, dirigida por Andoza Ferreira (o Abacate) e roteirizada por Acir Kochmanski, ambos pioneiros do cinema local, ainda não entrou em cartaz nos cinemas da cidade como os jornais anunciaram. Estamos aguardando.

Seleção ALT
Match Point (2005), de Woody Allen 4/5 (complete na edição 73)

02-02-1999 | Jornal do Estado | Quem explodiu a Ponte da Amizade?

•julho 14, 2009 • 1 Comentário

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Matéria: Quem explodiu a Ponte da Amizade?
Linha fina: Destruição da ponte é retratada em Conexão Brasil, versão nacional dos filmes de pancadaria, feito em Cascavel
Escrita por: Alessandra Martins
Veículo: Jornal do Estado – caderno Espaço 2, p. D.
Data de publicação: 02-02-1999.

Cascavel pode se tornar o núcleo brasileiro de filmes de ação. A Tigre Produções Cinematográficas – que começou com filmes de fundo de quintal e muita improvisação para esticar orçamentos de R$ 7.000 – roda a quarta produção com um investimento de R$ 900.000 e apoio da Lei do Audiovisual.

A supervisão de direção é de Luiz Carlos Lacerda, de For All, e a direção de fotografia de Cezar Elias, que trabalhou em Navalha na Carne, e do fotógrafo cascavelense premiado Cezar Pillati. O filme Conexão Brasil deve estrear em setembro.

A história culmina com a explosão da Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu a Cidade de Leste, na fronteira do Brasil com o Paraguai. Conexão Brasil é uma versão nacional do filmes de pancadaria, artes marciais, tiros e perseguições aperfeiçoados em Hollywood por atores como Jean-Claude Van Dame.

Encabeça o elenco o professor de karatê e dono de academia Talício Sirino, fundador da Tigre Produções Cinematográficas. “Há muitas academias por aqui e muitos atores para este tipo de filme”, diz o diretor de Conexão Brasil, Antonio Marcos Ferreira. “Eles fazem os golpes com realismo, mas, com as técnicas que usam, não se machucam”.

A qualidade dos filmes anteriores da produtora cascavelense – Fronteira Sem Destino, Acerto Final e A Filha do Chefe -, mesmo com os poucos recursos financeiros, impressionou Lacerda e o ator José Wilker. “Lacerda disse que as sequencias de Sem Fronteira foram as melhores cenas de ação já filmadas no Brasil”, diz Ferreira.

Conexão Brasil tem locações em Foz do Iguaçu, no Paraguai, em Cascavel e em Curitiba. A Tigre Produções faz parceria com a TV Tarobá – emissora da rede Bandeirantes de televisão na região Oeste do Paraná -, com a Funarte e com a Quanta Produções.

No último fim de semana, a equipe de filmagem esteve em Curitiba para fazer cenas na Escola de Polícia, com o Grupo Tigre e no Parque Barigui.

Enredo – Conexão Brasil conta a história de Franco, ex-agente da Polícia Federal. Em uma das operações especiais de que participa, ele impede a passagem de armas contrabandeadas do Paraguai para o Brasil.

Oscar, filho do chefão Dom Rigoberto, morre ao tentar fugir. Dois anos depois da morte, Dom Rigoberto planejava vingança. A esta altura, Franco está fora da polícia e é professor de Karatê. Ele se prepara para um campeonato de artes marciais. Durante as lutas, Isabel, mulher de Franco, é seqüestrada por Dom Rigoberto e Franco deverá salvá-la.

Produtora criada por Instrutor de karatê conta com trabalho de 100 pessoas

O primeiro filme da Tigres produções, Acerto Final (1993), na verdade nasceu nos palcos, porque não havia dinheiro para filmar. O idealizador da Tigre Produções Cinematográficas é o professor de karatê Talício Sirino, dono de academia e produtor. Ele aruá em todos os filmes da Tigre.

A Tigre Produções Cinematográficas hoje tem 100 pessoas envolvidas nos trabalhos, como atores, produtores, técnicos e captadores de recursos. Entre outras atividades, o grupo financiou a restauração de seis cinemas do Oeste do Paraná. A participação na bilheteria, divida com as prefeituras, mantém aTigre.

A produtora recuperou um projetor com que viaja pela região e faz projeções ao ar livre. Uma sessão de Titanic reuniu quase 1500 pessoas em uma praça.

Admirador de Al Pacino, Sirino diz que é fã de filmes de ação, mas eles devem ter conteúdo. “Como Um Dia de Cão”, afirma Sirino. “Também fiquei emocionado com Amor Além da Vida, com o Robins Willians. Cheguei a chorar”. Ele treina karatê e faz musculação há 15 anos.

Esse foi um dos motivos que levou a produtora a fazer o filme A Filha do Chefe, curta-metragem sem um tiro sequer, que participou do Festival de Cinema e Vídeo de Curitiba.

No primeiro filme, atores trabalharam de madrugada e sem receber cachê

Para fazer o primeiro filme, Acerto Final, o diretor Antonio Marcos Ferreira – com experiência de teatro e apenas um curta – teve de contar com a boa vontade dos atores, que trabalharam sem cachê e em horários pouco convencionais.

“Como todo mundo tinha emprego, filmávamos das 23h às 4h”, diz Ferreira. As cenas diurnas externas eram feitas nos fins de semana.

Os efeitos especiais foram desenvolvidos com tecnologia cascavelense. O dono de uma loja de fogos de artifício, Ronivaldo dos Santos, entre erros e acertos, criou explosões e tiros comparáveis aos das grandes produções. “No começo, os primeiros tiros pareciam de bazuca, muito exagerados”, diz Ferreira.

Agora, Santos usa explosões de tiros por controle remoto. Em muitos filmes de Hollywood ainda são usados fios ligados a cápsulas no corpo dos atores. O próximo passo é desenvolver a técnica para explodir a Ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai.

Intercâmbio – O contato com o diretor Luiz Carlos Lacerda, que supervisiona Conexão Brasil, aconteceu no Festival de Cinema de Brasília. O filme com que a Tigre Produções participou do festival foi Fronteira Sem Destino. Lacerda comentou que as cenas de ação eram as melhores já filmadas no Brasil.

A afinidade de Ferreira com os filmes de ações vieram da admiração por filmes como Tubarão, dirigido por Steven Spielberg, e O Exterminador do Futuro, de James Cameron. “Tenho facilidade para criar situações, enquadramentos e sequencias inusitadas”, afirma Ferreira.

Lacerda dá mais segurança ao grupo e garante que as filmagens funcionem. “É nosso primeiro filme feito diretamente em película. Não podemos errar”, diz Ferreira. Lacerda cuida principalmente das cenas com diálogo.

xx-xx-xxxx | Lanterna Mágica – Sessão Paraná | Vídeos e filmes do interior paranaense conquistam as telas

•julho 14, 2009 • 1 Comentário

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Matéria: Vídeos e filmes do interior paranaense conquistam as telas
Linha fina:
Escrita por:
Veículo: ‘desconhecido’ – caderno Lanterna Mágica, p. 5 – SESSÃO PARANÁ.
Data de publicação: ‘desconhecida’.

Uma participação inédita surpreende no Festival de Cinema e Vídeo de Curitiba (FCVC). A equipe de organizadores não esperava que o oeste paranaense, mais especificamente Cascavel e região, estivesse produzindo vídeos e, até mesmo, filmes em bitola 35 mm.

Reconhecendo o trabalho realizado em Cascavel, a organização do festival criou uma mostra paralela dos filmes e vídeos paranaenses. Só não contava que a idéia do Mercosul fosse levada ao pé da letra. É que o carro com as fitas da Tigre Produções, de Cascavel, foi parar no Paraguai. “Enviamos as inscrições por um amigo e seu carro foi roubado. Foi sorte o carro ter sido encontrado com as fitas dentro”, diz Otalício Sirino, da Tigre Produções Cinematográficas.

A mostra contará com os filmes “Chuva de Lingüiça” e “Adeus Mariana”, do diretor Acir Kochmanski e “Acerto Final” e “Fronteira Sem Destino”, do diretor Antonio Marcos Ferreira, que serão exibidos nos dias 02 e 03 de abril, na Aliança Francesa às 14h. O curta “A Filha do Chefe”, filmado em bitola 35 mm, também do diretor Antonio Marcos Ferreira, foi selecionado para concorrer no festival e estará na programação da mostra competitiva.

As produções, tanto de vídeos como de filmes, são independentes e foram realizadas pelas Filmacir Produções e Tigre Produções Cinematográficas, ambas de Cascavel. Cada uma faz, em média, um filme por ano. Sirino, que além de produtor é também ator, afirma que a equipe já tem outro roteiro pronto para ser filmado após o festival, e conta que os equipamentos e estúdios são emprestados pela TV Tarobá (retransmissora da TV Bandeirantes). Mas nem sempre o sonho de produzir filmes aconteceu.

Quando criança, Otalício Sirino trabalhava como faxineiro do cinema de Itambé – norte do Paraná, cidade onde morava, para assistir aos filmes que passavam na cidade. “Era uma forma de ter contato com os bastidores do cinema e conhecer um pouco mais sobre filmes”, conta. Pode parecer, mas essa história não é plágio de Cinema Paradiso. Mesmo porque, nessa história, contrário do filme, o protagonista, ainda que com grande dificuldade, trabalha em prol da sétima arte.

Para ninguém o fascinante sonho da combinação som, imagem, vida, tela e emoção é fácil de se realizar. Mas estes paranaenses poderão servir de exemplo para outros, que, como eles, podem ajudar a resgatar o cinema brasileiro.

15-03-2007 | Jornal Hoje | Filme cascavelense é lançado em São Paulo

•julho 14, 2009 • 1 Comentário

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Matéria: Filme cascavelense é lançado em São Paulo
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Escrita por:
Veículo: Jornal Hoje – caderno Variedades.
Data de publicação: 15-03-2007.

Encarar a arte do cinema, independente de seu enredo, são características de poucos. A maioria das pessoas tem preconceitos em relação a determinados gêneros cinematográficos. Essa descrição não cabe para o diretor de cinema Andoza Ferreira, mais conhecido como Abacate. A última produção, Amizade Íntima, inicia a pré-venda hoje, São Paulo. O lançamento oficial para as locadoras será dia 25 de abril.

Abacate descreve o enredo do romance comparando-o a trivialidade da vida. “Não vejo o erotismo como o sexo explícito, está na história de amor das pessoas”.

Amizade Íntima, com atores e produtores de Cascavel levou cerca de quatro meses para ser produzido, desde pesquisas de mercado, laboratório, filmagens e edição. “Fala-se muito que no Brasil há apoio para o cinema. Mas fica restrito ao eixo Rio-São Paulo. Nossa última produção, A Outra Metade, foi a única que conseguiu ultrapassar a barreira desses dois estados”.

O próximo trabalho produzido por Abacate tem o título de A Casa Bem Assobrada, cujo início das gravações está previsto para este mês. “Quero lançar a comédia ainda até o fim do ano. Está previsto um investimento de R$ 150 com mais de mil atores envolvidos”.

Na lista de produções do Abacate estão: E o Morto Também (1993), Chuva de Lingüiça (1995) A Outra Metade (2006) e agora Amizade Íntima.

“Nosso trabalho é puramente técnico. O resto fica por conta da imaginação de quem assiste”.